Waiting for Forever

Lindo é uma palavra que define bem o filme, estrelado por Summer Rachel Bilson e Tom Sturridge. Desde a fotografia até o enredo, englobando os protagonistas, as amizades, tudo é lindo. E o que mais gostei é que esse é um daqueles filmes que se pode ver em família, tão difíceis de encontrar hoje em dia.

Will ama Emma desde a infância, ela era presente, uma grande amiga que sempre esteve ao seu lado e lhe deu apoio, principalmente no momento mais difícil de sua vida, a morte de seus pais. Emma nesse dia lhe disse que eles sempre estariam no coração dele e que ele sempre seria amado, algo que ele nunca esqueceu. Quando precisou mudar de cidade e se afastar de Emma, ainda assim manteve contato por carta. E depois disso ele passou a persegui-la, mas não de um jeito de psicopata, ele ficava longe, não se intrometia, queria apenas estar no mesmo lugar que ela, ali pertinho.

Emma volta para a cidade natal, acompanhada de perto por Will, que só de pensar em chegar perto dela sente falta de ar. Mas eis que ele toma coragem e fala com ela. O desenrolar da situação você só poderá saber assistindo, pois não vou ser estraga prazeres, mas o que posso dizer é que realmente vale a pena.

Will mantém por Emma aquele amor com toque infantil, para ele o tempo não passou e Emma é a mesma daquele tempo. Ele quebra a cara, mas aprende que o mundo não é assim e, para meu orgulha, toma uma atitude de adulto, muito madura.

Os personagens coadjuvantes têm muita empatia. Os pais de Emma, o casal amigo de Will e até mesmo seu irmão, que mesmo parecendo ser frio, teme que seu irmão sofra e que aquele mundinho só dele desabe. Já que ele teve que crescer e lidar com as responsabilidades de adulto mais cedo. Não posso deixar de fora o meu querido Alaric, da série The Vampire Diaries, que aparece carequinha na produção, como Aaron. O que me pegou de surpresa foi que Alaric usa no twitter o nome de Ernesto Riley, mas seu nome verdadeiro é Matthew Davis. Fiquei totalmente confusa! Então, pesquisei e descobri isso aqui:

PW: Por último, eu tenho que saber de onde seu nome do Twitter — Ernesto Riley — vem.
Matt: [risos] Isso é engraçado. Ernesto Riley veio pra mim em um sonho, ele é a verdade, ele é tudo e não é nada. Ele é tudo que eu não sou.

PW: Você já deu esse nome em um bar para despistar as pessoas?
Matt: Exatamente, eu dou para eles um número falso com o nome do Ernesto [risos]. Ele é meu Doppelganger (monstro capaz de adquirir forma idêntica de uma pessoa) misterioso.

Voltando ao filme, tenho apenas uma queixa: o fim pareceu se desenrolar rápido demais, enquanto o começo foi bem, não diria arrastado, mas teve um andamento mais lento, detalhado. E depois puff, tudo aconteceu. Mas de forma satisfatória.

Enfim, gostei muito do que vi e da atuação do Tom, que eu não conhecia. Ele realmente me fez acreditar no Will e no que ele queria passar. Assistam quando puderem! E uma última observação, adoraria poder andar por aí de pijamas confortáveis.

Beijos