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Nunca li o livro que originou a famosérrima série Sex and the City, muito menos assisti aos episódios das tantas temporadas. Mas conheço muitos fatos sobre ela, seu sucesso, seu alcance e influência. Ah, e vi os filmes – só para não ficar tão de fora. A série em questão deu origem ao livro que vou comentar hoje e a outra série: The Carrie Diaries. Geralmente gosto de ler o livro antes de acompanhar qualquer adaptação, mas posso dizer que neste caso ainda bem que não o fiz.

Mudanças sempre são feitas, adaptações realmente, e aqui elas são gigantes. A começar pela personalidade da própria Carrie, seguindo pela pessoa que Sebastian Kydd é e terminando com a qualidade das amigas de Carrie, sem falar na quantidade de irmãs que ela tem – isso também foi mudado.

O livro de Candace Bushnell mostra a Carrie antes de se tornar aquela adulta ícone de muitas mulheres. Mostra a adolescente que frequenta a escola da cidade e que tem o sonho de sair de lá, que se preocupa com rapazes, além de beber e fumar muito. O ano da história em que o livro se passa é 1985 e comentando com uma amiga sobre esse hábito dos adolescentes se drogarem e beberem tanto, ela disse que o pai dela havia falado que com a Guerra Fria, principalmente nos EUA, o pessoal estava numa vibe “aproveitar a vida”. O que fez com que eu assimilasse melhor isso.

Para mim, a série é bem mais empolgante que o livro. Ele não tem um gancho mega interessante, um mistério a ser resolvido, um lugar para chegar. Só conta como foi o ano de Carrie e o namoro turbulento com Sebastian. Que por sinal é o cara mais sem graça, vagabundo e sem noção que eu já li, completamente diferente daquele retratado na série, que é charmoso e divertido, mais cabeça e menos pegador. Agora, se teve uma personagem que me irritou muito foi a Lali, pelamordedeus, jamais seria amiga de uma pessoa como ela. Uma “amiga” que rebaixa a outra, que morre de inveja e nem tenta esconder isso, uma bitch que é capaz de roubar o namorado da amiga e achar que está tudo bem, que não tem importância. Eu juro, queria entrar no livro e esbofetear a cara daquela guria. Nossa! Pelo menos ela teve o castigo dela também.

Walt é um queridão, assim como na série. E Maggie é daquele jeito, fora da casinha. Na série eles juntaram ela com a Lali, mas a essência é maior de Maggie, ainda bem. Mouse também é querida e mega inteligente. Passando para a família de Carrie, entendo porque na TV apenas Dorrit foi representada, a outra irmã não tem muita função e nem faz nada demais, já Dorrit é um furacão. O pai aparece pouco e é semelhante ao mostrado na adaptação.

Carrie é muito mais madura na série do que no livro. Lembro que uma das coisas que me fez gostar dela em TCD foi essa maturidade para lidar com os percalços da vida. Como quando ela viu Sebastian com Donna La Donna e reagiu super bem, sem escândalo. No livro ela dá escândalo, se rebaixa para o cara que nem dá valor para ela. Falando em Donna, a tal da Lali é bem pior do que ela. Enfim, a leitura valeu a pena, mas nem de longe é uma das minhas favoritas e não tenho vontade de ler o outro livro, em compensação a série – que retorna para a segunda temporada amanhã – estou ansiosa para conferir.

Cliques de Os diários de Carrie

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Fotoss 016 A capa é super bonita, dourada, mas arranha que é uma beleza, como vocês podem perceber na foto.

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Beijos e uma ótima quinta-feira!