Carrie

Já fui muito mais fã de terror nessa vida. Talvez tenha sido uma fase, porque agora eu sou estremamente medrosa. Não consegui continuar assistindo American Horror History, depois de ver Atividade Paranormal em uma de minhas férias (com direito a temporal durante o filme e até queda de energia) fiquei sem dormir direito por uns dias e comecei a fugir de filmes assim. Quase tive um treco vendo de relance A mulher de preto. Enfim, mas eu adoro os clássicos, porque acima de tudo, eles me fazem rir. Algo como Espantalho, de 1973, Dia dos Namorados Macabro, de 1981, e também o excelente e aterrorizante O Elevador Assassino, de 1983. Eu e minhas amigas costumávamos assistí-los nas nossas camisoladas, munidas de brigadeiro e muita pipoca. Bons tempos.

Mas hoje venho falar de uma releitura, que vem gerando bastante bafafá. A história de Carrie, a estranha sempre fez sucesso. Stephen King é um mestre quando se trata de terror e soube colocar muito na história da garota “normal” e que sofria com os abusos da mãe e com os colegas da escola, até que descobriu seu poder e tocou o terror na cidade. Existe uma versão de 1976, a mais conhecida e venerada, uma de 2002 e nesta sexta estreia a nova Carrie, com direção de Kimberly Peirce.

Carrie retrata um grande desastre ocorrido na cidade americana de Chamberlain, Maine, destruída pela jovem Carietta White. Nos anos anteriores à tragédia, a adolescente foi oprimida pela sua mãe, Margaret, uma fanática religiosa. Além dos maus tratos em casa, Carrie também sofria com o abuso dos colegas de escola, que nunca compreenderam sua aparência, nem seu comportamento. Um dia, quando a jovem menstrua pela primeira, ela se desespera e acredita esta morrendo, por nunca ter conversado sobre o tema em casa. Mais uma vez, ela é ridicularizada pelas garotas do colégio. Aos poucos, ela descobre que possui estranhos poderes telecinéticos, que se manifestam durante sua festa de formatura, quando os jovens mais populares da escola humilham Carrie diante de todos. Adoro Cinema

Todo mundo reclama de remakes, que eles não prestam e até fiquei surpresa com a quantidade de comentários ruins que andei lendo por aqui, sendo que o filme nem estreou ainda. Acredito no talento da Chloe e acho que essa releitura do clássico de Stephen King tem tudo para ser muito boa. Claro que não terá novos atrativos além da atuação do novo elenco e dos efeitos especiais, a história é a mesma já conhecida, mas não acho isso tão ruim. É uma oportunidade para os mais jovens conhecerem Carrie e, talvez, até se interessarem por obras do Stephen King (não custa sonhar).

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As críticas lá de fora são ruins, duas estrelas, duas e meia. Alguns apontam esse fato do “nada de novo”, talvez estejam sendo críticos demais, mas enfim, o que eu quero é diversão e entretenimento, acredito que o filme possa me dar isso, então estou com muita vontade de conferir.

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Curiosidades

  • A personagem principal Carrie foi oferecida a Shailene Woodley, que o recusou. (Também, a agenda da atriz está abarrotada de personagens marcantes, acho que ela fez certo.)
  • Dakota Fanning, Haley Bennett, Emily Browning, Lily Collins e Bella Heathcote fizeram testes para a personagem Carrie.
  • Jodie Foster chegou a ser considerada para interpretar a mãe de Carrie, papel que ficou com Julianne Moore.
  • No primeiro cartaz divulgado do filme é possível ver a frase "You will know her name" (traduzindo, "Você saberá o nome dela"). Trata-se de uma referência ao último verso da canção título do musical baseado no filme original e exibido na Broadway, onde era dito "Someday someone will know my name!" (traduzindo, "Um dia alguém saberá o meu nome").

 

Beijos e ótima quarta-feira!