Desde que descobri que Josh Holloway voltaria para as telinhas fiquei empolgada. Tudo bem que ele é lindo, piriguetável, charmoso, mas também é um ótimo ator e eu realmente queria poder vê-lo atuando novamente (e aquele sorrisinho cafajeste). Josh está longe de ser apenas um rosto bonitão, já em Lost comprovou que suas habilidades de atuação são ótimas e a de conquistar o público, então, imensas. Lá ele era um canastrão, do lado oposto da lei e com uma personalidade diferente de seu atual papel: Gabriel.

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Intelligence mistura drama, ação, ficção científica, aventura, espionagem, pitadas de comédia e é também considerado cyberpunk (gênero pós-moderno da ficção científica conhecido por seu foco em "alta tecnologia e baixa vida”). Na série, Gabriel era um Delta Force, nível um, que esteve cinco vezes no Iraque e no Afeganistão, considerado um herói. Agora, com um chip implantado em seu cérebro, Gabriel tem uma rede de informações conectada a ele, transformado-o na criação mais valiosa que o país já desenvolveu. Um super computador com um coração. Por conta do microchip ele é capaz de acessar sistemas de informação, internet, telefone e satélite, além de rackear qualquer tipo de dado, tudo para proteger o país das ameaças. Mas o personagem não é perfeito, não mesmo. Nas palavras de sua “chefe”, Gabriel é impossível, imprevisível e insubordinado. Ah, e era para ser secreto…

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No episódio piloto, tão logo a informação sobre Gabriel vaza, as consequências terríveis aparecem. O criador do chip, Dr. Shenendoah Cassidy, foi sequestrado, junto com um segundo chip que o governo não sabia que existia, e um agente de alto escalão chinês o obriga a criar outro humano poderoso. A vida de Gabriel também corre risco e a agente do serviço secreto Riley Neal é designada para protegê-lo. Tudo ocorre sob a supervisão da diretora Lillian Strand, que conhece Gabriel completamente.

Gabriel tem capacidades incríveis, mas ainda pensa como um humano, que é sua vantagem, mas não deixa de ser uma pedra no sapato também, já que os problemas pessoais possuem grande peso em sua vida. Ele foi casado com Amelia Hayes, uma agente da CIA infiltrada na Lashkar, que foi acusada de ser cúmplice de um ataque, de ter mudado de lado. Um incêndio nesse ataque custou a vida dela, pelo menos é o que muita gente afirma. Mas Gabriel não acredita em nada disso e quer descobrir a verdade por trás dessas histórias. E um de seus apoios pode vir de onde ele menos espera, sua “babá” Riley.

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A série foi criada por Michael Seitzman, que atua como produtor executivo, juntamente com Tripp Vinson e Barry Schindel, pela ABC Studios e CBS Television Studios. O livro Phoenix Island,  ainda não publicado e de autoria de John Dixon, é creditado como material de origem, mas o conceito ao longo dos roteiros, os episódios mudaram de direção.

Minha primeira impressão foi bastante positiva. O piloto teve adrenalina e mostrou a direção que a série quer tomar, além de muitas imagens de Josh e até aquele sorrisinho que comentei no início. Também desenrolou um dos problemas que Gabriel deve ter que dar conta na continuidade da temporada, o outro chip foi implantado com sucesso em uma humana com condições especiais como Gabriel, só não sei o motivo de o povo apenas prender o chinês do mal e não revistar toda a estrura do lugar, já que me pareceu que ela estava onde foi mostrada pela última vez quando abriu os olhos. Enfim, o saldo foi bom e, como sou mega boazinha, dei 9,5 estrelinhas para o episódio.

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Aparentemente, não foi apenas a mim que a série ganhou, de acordo com o Box de Séries, apesar de ter sido beneficiada pelo horário (logo após NCIS, com impressionantes 20,84 milhões de espectadores, o melhor da semana) Intelligence estreia com status de veterana: 1649 milhões de espectadores e 2,4 pontos de rating. Nada mal.

 

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Beijos e uma ótima segunda-feira.