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Voltei para minha adolescência – que hoje sei que é uma das melhores épocas da vida – com a leitura de Fazendo meu filme – A estreia de Fani. Sempre quis ler e saber o motivo de tantos elogios à série da Paula Pimenta, mas nunca tive a oportunidade de comprar. Então ganhei de aniversário – obrigada, Lu – e pude me jogar no mundo delicioso da protagonista, Fani.

Ela é jovem, cheia de sonhos e planos, com boas amigas e uma paixonite por um professor gatinho. Fani é o retrato de muitas das meninas dessa idade, pelo menos da minha época, porque hoje eu realmente fico espantada com a “precocidade” (acho que isso não existe) desta meninada.

Fani ama filmes e eu amei a listinha dos títulos que ela tem em casa que aparece no início do livro, desejo ter muitos daqueles. E uma das coisas que mais gostei, além da história toda, foi a diagramação, com frases de filmes bem fofas no início de cada capítulo. Tem até a minha parte favorita de Dez coisas que eu odeio em você.

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Bom, o que contar da história... Esse primeiro livro é uma introdução à vida da protagonista Estefânia... ops, Fani. Ela é uma garota super legal, de quem eu me veria totalmente sendo amiga. Ela gosta de encontrar as amigas, mas seu passatempo preferido é assistir filmes e classificar eles com estrelinhas. Sua coleção é sagrada, não é para emprestar. Quem quiser assistir a um de seus filmes, pode assistir ali mesmo com ela, porque dali os DVDs não saem – adorei isso. Suas amigas até conseguem arrastá-la para festas, mas lá não é o seu lugar.

Toda a rotina de Fani muda quando ela descobre que fará uma entrevista para um intercâmbio, aliás, com a notícia ela percebe uma leve mudança em seu melhor amigo, Leo. O garoto sempre foi seu parceiro desde que chegou na escola nova e agora meio que a evita e ainda começou a ficar perto da garota mais nojenta, aquela característica patricinha, que sabe incomodar e se acha melhor que todo mundo.

O que há de errado com ele? Fani sente alguma coisa diferente com toda essa mudança. Mas sua atenção continua no prof gato, que atende suas ligações “anônimas” e que joga o maior charme para ela. Aiai, a vida é boa. Até que o drama bate à porta e muita coisa remexe com os sentimentos de Fani.

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Bom, não quero falar demais sobre o enredo, que é super teen, com direito a muito drama, outras tantas risadas e uma história de amor fofíssima. Ah, que saudade de quando meus problemas se restringiam a tirar notas boas. Não que hoje eu tenha muitos problemas, mas com certeza as responsabilidades aumentaram. Voltando... Fani é uma querida, apesar de ser cabeça-dura e um pouco teimosa, às vezes. Como comentei, eu me vejo sendo amiga dela. E as outras meninas, Natália e Gabi, completam um trio amigo muito gostoso. Leo, então, é uma graça. Menino educado, fofo, com uma família super legal. Mas tímido demais ou receoso demais. Enfim, me conectei com eles e gostei de cada um.

A narração é em primeira pessoa, feita por Fani – que tem 16 anos e mora em BH –, conhecemos muito dela, seu modo de pensar, suas dúvidas, seus anseios. O livro é bastante juvenil, com algumas situações até bobinhas para mim, hoje, né? Porque naquela idade devo ter feito igual ou pior e isso que é o mais gostoso. Pensei na minha adolescência e onde me encaixaria ali. Foi uma verdadeira viagem ao passado. Eu adorei! A diagramação é excelente, cheia de detalhes (mostro algumas fotos abaixo), o que dá um charme a mais ao livro. Realmente um ótimo trabalho nacional.

Estou ansiosa para saber sobre as outras aventuras de Fani, tenho certeza que terei mais momentos divertidos e fofos com elas.

Cliques!

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Beijos e ótima quinta-feira.