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Hoje é segunda-feira e só pra vocês acompanharem meu drama de viciada em série tenho seis novos episódios para assistir (isso que The Voice, Chicago Fire e Chicago PD já entraram para a conta ontem). Mesmo com tanta coisa para ver – como a segunda temporada de Hannibal que nem comecei – estou de olho nas séries novatas desta fall season. Uma das que me chamou a atenção, não pelo enredo, mas pela protagonista, foi Bad Judge.

A mulher a quem a série se refere é a querida Kate Walsh, que me ganhou completamente em Grey’s Anatomy. Adoro aquela mulher. Mas o enredo não é lá aquelas coisas, nada que me agrade imensamente. Rebecca Wright sabe como usar bem seu tempo livre (ou acha que sabe) e ela também é uma das juízas mais difíceis e respeitadas do tribunal criminal de Los Angeles. Rebecca tem uma reputação de comportamento pouco ortodoxo na sala do tribunal, incluindo decisões criativas e dizer exatamente o que está em sua mente. Sua vida privada, por outro lado, não é nada inocente. Enquanto não há escassez de admiradores que gostariam de passar mais tempo com ela, ela não está pronta para se estabelecer e pula de galho em galho.

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Vamos lá, todo mundo por aí está comparando Bad Judge com Bad Teatcher, que é uma adaptação do filme Professora Sem Classe – que por sinal eu odiei. A premissa realmente é a mesma – não que eu tenha perdido meu tempo para assistir a série do filme -, mas diferente da personagem do filme em questão, a Rebecca se preocupa com os outros, apesar de ser uma bagunça total.

Jamais em toda minha vida se eu cruzasse com a Rebecca na rua pensaria que ela era uma juíza respeitada. Ela se veste vulgarmente – algumas vezes -, com maquiagem pesada, vai trabalhar de ressaca, acha que pode estar grávida e dirige uma van de cor estranha com uns desenhos mais estranhos ainda. Mas na hora de encarnar a juíza, ela amarra o cabelo, troca de roupa e faz bem seu trabalho. Ela é simpática, brincalhona, sarcástica, uma pessoa legal no geral.

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Acompanhando apenas vinte minutos do piloto da série (ela é das curtinhas), não deu para definir se eu gostei a ponto de querer acompanhar e mesmo entendendo que o tempo é curto para apresentar tudo, acho que isso é um problema. Eu queria ter ficado empolgada, com aquela sensação de querer mais, no entanto, o que eu senti foi: legal, não é tão ruim quanto eu imaginava. O que vamos combinar, não é bom.

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Devo assistir o segundo episódio só para ficar com a consciência limpa, mas não creio que vá acompanhar a temporada e muito menos que ela vingue nessa fall season. Ela não é tão boa e a audiência não deverá ser também. Outra coisa que me deixa com a pulga atrás da orelha é o que farão para deixar a história de Rebecca interessante, porque ser uma vagaba na rua e uma excelente profissional no trabalho vai acabar enjoando, é preciso algo mais para prender a atenção. Quem sabe o segundo episódio dará isso. Por enquanto fico em cima do muro.

O piloto teve, além de Kate, dois rostos conhecidos para mim, Ryan Hansen que eu conheço de 2 Broke Girls e que também teve participação em Bad Teatcher, e o Chris Parnell, que era o Fred de Suburgatory e que já esteve em Glee também.

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Beijos e uma ótima semana! Smiley piscando