Um dia que começa normal para os moradores de Los Angeles – café da manhã, trânsito, trabalho –, mas que muda drasticamente às 11h. Um apagão levou todos ao chão inconscientes – era o que se pensava – por dois minutos e 17 segundos. Quando acordam, as pessoas se deparam com uma cena catastrófica, muitos acidentes terrestres e aéreos, explosões, prédios em chamas, mortes, a verdadeira imagem do caos. Ninguém sabe o que aconteceu e todos querem respostas. Cogita-se ataque terrorista, mas a suspeita acaba quando se descobre que o apagão ocorreu no mundo todo.


Durante o tempo que ficaram desacordadas, as pessoas tiveram visões de seu futuro. Para uns, um milagre, um recado divino de boas novas, para outros um grande pesadelo. E ainda há os que não tiveram visão nenhuma, o que deve significar que não estavam mais vivos naquele futuro.

A possibilidade é assustadora, será que é possível mudar o que foi visto? O que aconteceu? Por que aconteceu? Essas são perguntas que os personagens da estreante Flash Forward se propõem a descobrir no decorrer da série.


O agente especial do FBI de Los Angeles, Mark Benford – vivido por Joseph Fiennes –, é um dos protagonistas da trama. É casado com a cirurgiã geral Olívia e pai de Charlie. A filha foi a grande força para Mark lutar contra seu vício com bebidas. Mark, com a ajuda de seus colegas de trabalho, tem a missão de desvendar o mistério do apagão. Uma das primeiras constatações após os relatos é que todas as visões são do dia 29 de abril de 2010, às 22h. Em sua visão, Mark trabalha na Operação Mosaico, que investiga o misterioso incidente, e é dela que ele conseguirá tirar algumas pistas para desvendar o apagão. Um detalhe interessante e, claro, misterioso – mistério é a palavra-chave da série – gera ainda mais questionamentos ao departamento de Mark: um vídeo analisado mostra um homem acordado e andando enquanto os outros estão no chão desmaiados.

Flash Forward é baseada no livro homônimo de Robert J. Sawyer. Uma diferença da série para o livro é sobre as visões, na série o intervalo é de seis meses e na obra de Sawyer são 21 anos à frente.

O piloto me cativou e vou dar chance à série. Nos Estados Unidos a audiência não vai bem, mas por aqui li muitos elogios. Talvez, a pressão gerada em torno da produção, dita por muitos que seria o novo Lost, tenha atrapalhado. Vamos ver o que os próximos episódios reservam, algo me diz que devo esperar muitos mistérios.