a-última-música-livro

Fazia algum tempo que queria ler Nicholas Sparks e a oportunidade veio na semana passada, quando uma amiga me ofereceu o seu exemplar de A Última Música, sabendo da minha vontade em ler. Fiquei super agradecida, afinal, não é todo mundo que oferece o livro novinho para outra pessoa ler. Peguei na segunda-feira e fui lendo de acordo com meu tempo, até que no sábado madruguei com ele, certo, não foi bem madrugar, fiquei até quase uma da manhã lendo. E só posso confirmar que o cara é muito bom, se não fosse não teria vendido tantos livros.

Pude tirar várias lições do livro, mas a principal foi que a vida sabe mesmo ensinar as pessoas, sabe mostrar a elas quando estão erradas. O problema é quando não há mais tanto tempo para consertar as burradas e recuperar o que se perdeu.

Ronnie (pela foto da capa só consegui imaginar ela como a Miley e não gostei disso) tem 17 anos, há três não fala com o pai, já que o culpa pela separação de sua mãe, com quem também não se dá bem, e por tudo o que puder culpar. Tamanha mágoa torna Ronnie uma adolescente chata, pelo menos para mim. É daquelas que querem chamar a atenção de todo jeito, não obedece a mãe, se acha a dona do mundo e, já que a vida dela não está como gostaria, que se dane o mundo.

Mas naquele verão, Ronnie mudou, cresceu, enfim, amadureceu. Os pais de Ronnie decidiram que o verão daquele ano seria em companhia do pai, Steve, na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte, local para onde se mudou depois da separação. Ela odeia a ideia, já que está brigada com o pai, mas seu irmão, Jonah, que é uma figuraça, adora a oportunidade. Seu pai mora de frente para o mar, quer coisa melhor?

A praia, odiada mortalmente por Ronnie nos primeiros dias, lhe mostrou o significado da verdadeira amizade, lhe ensinou o perdão, a recomeçar e, principalmente, a amar. Depois de quebrar a cara com a primeira amizade feita no lugar e de sofrer perseguição de um sociopata, Ronnie encontrou Will, um rapaz incrível, sua fortaleza em meio a tantos infortúnios.

A leitura do livro é bem gostosa, encontrei alguns erros de edição, mas nada que alterasse o sentido da trama. Recomendo muito a leitura e já fiquei com muita vontade de ler mais obras de Nicholas. De longe o personagem que mais me divertiu foi Jonah. O garoto é incrível. Aliás, foi com ele que mais chorei também. Se você tiver oportunidade e gostar do gênero, leia!