pobre-nao-tem-sorte1

Passei grande parte de Pobre Não Tem Sorte com raiva de Mariana. Poxa, com uma família que fazia de tudo por ela, um namorado super lindo, querido e ela só queria saber de futilidades: o que os outros pensavam dela, sua reputação, em quantas vezes ela precisava parcelar aquela super bolsa chique para poder tê-la, qual desculpa inventar para que as amigas ricas não fossem jantar em sua casa humilde, etc, etc, etc.

Pobre não tem sorte mesmo e quando tem ainda desperdiça, fala sério. Mariana é daquelas garotas para quem a imagem é tudo. Roupas e acessórios de grife são obrigatórios, sem falar no comportamento que precisa ser impecável, sem nenhuma gafe. E durante anos e anos foi a isso que ela se dedicou, ter um lugar garantido na coluna social e ser reconhecida como uma pessoa chique, apesar de morar no subúrbio de Prudente, em São Paulo.

Mariana conheceu Edu no cursinho pré-vestibular, ela queria fazer turismo achando que viajaria o mundo, e ele, sempre pé no chão, iria prestar medicina. Eles se conheceram, se apaixonaram e engataram um namoro, mesmo tendo todas as qualidades admiráveis, o que mais Mariana gostava em Edu era ele ser de família rica e influente, deixando-a um passo mais perto de seu sonho fútil. Mas antes de ele se concretizar o mundo some de seus pés.

PNTS é um livro lindo, engraçado, enfim, que te provoca diversas emoções e que no fim de deixa com um sorriso nos lábios. Apesar de odiar muitas atitudes erradas de Mariana, gostei de acompanhar seu crescimento e suas burradas. E Edu, ah o Edu é tudo de bom. Não vejo a hora de ler PNTS 2 e conhecer o desenrolar desse incrível chic lit brasileiro.

Parabéns Leila.

Ah, esta é mais uma resenha para o Desafio de Férias Garota It.

banner-pequeno Beijos, pessoal. Agora vou aproveitar o dia do meu aniversário! ;)

bolo aniversário

papainoel13dt5