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Começar qualquer coisa com a expectativa nas alturas quase sempre termina em decepção. Após ler inúmeros comentários elogiando a série de livros de Richelle Mead, Academia de Vampiros, tive certeza quase que absoluta que seria mais uma encantada com os personagens e a trama, que eles se tornariam um dos meus favoritos, mas isso não aconteceu com a leitura de O Beijo das Sombras, o livro de abertura da série. Não digo que isso não poderá ocorrer ainda, já que este foi só o primeiro, mas por enquanto, Dimitri e companhia ainda não entram para o meu hall de favoritos. Te mete

O enredo é bom, os personagens também, mas ele foi um livro de leitura arrastada. Pensei que leria muito rápido, mas ele não me instigou a querer mais e mais, entendem? Peguei o livro emprestado de minha irmã e tive que deixá-lo de lado para ler livros de book tour que chegaram, talvez por isso tenha demorado tanto para ler e me desmotivado um pouco. Não sei. Mas algumas pessoas me falaram que o primeiro livro é assim mesmo.

Rose Hathaway é uma dampira – ser meio humano, meio vampiro -, melhor amiga da princesa Lissa Dragomir que é uma Moroi – tipo a realeza dos vampiros, que bebe sangue apenas de fornecedores –, está destinada a ser sua guardiã e ainda por cima é a narradora da estória. Os Moroi precisam ser protegidos dos Strigoi – os bad vamps, que corrompidos, bebem o sangue dos Moroi, matam muito e são imortais.

No início do livro Rose e Lissa são fugitivas, procuradas pela escola São Vladimir, que abriga e instrui os dampiros e moroi. Na rua, elas precisam se esconder dos seus e dos inimigos, sempre de olho aberto com tudo. Elas conseguem viver fora da escola por um bom tempo, mas são encontradas e levadas de volta. O motivo da fuga é desconhecido até quase o fim do livro.

De volta à escola, a vida das duas não é fácil, principalmente de Rose que vive de castigo e sob constante treinamento com aquele que foi capaz de as levar novamente para a escola, o guardião mais temido e provavelmente o mais competente dos últimos tempos, Dimitri Belikov. Rose sabe que tem que proteger a vida de Lissa a qualquer custo e esses treinamentos a aperfeiçoam ainda mais para exercer a função de guardiã e para um possível futuro confronto com os strigoi.

Como as personagens principais são jovens-adultas e vivem em uma escola, todo esse universo está contido no livro. Fofocas, amores declarados e não-declarados, rivalidade entre patotas, além das tradicionais picuinhas estão no dia a dia das duas, que também têm os hormônios da idade como inimigos. Mas elas vão enfrentar algo muito maior e inimaginável para ambas. A amizade das duas é muito intensa, Rose é protetora demais às vezes e possui um laço com Lissa que a faz ser sugada para a mente da amiga e ver tudo através de seus olhos.

O romance também está presente no livro e, ao contrário do que eu imaginava, quem nesse primeiro momento se tornou um dos meus personagens favoritos foi Christian, um cara que é renegado, excluído, mas que tem uma química incrível com Lissa e dono de um humor ímpar, que não tem medo de falar o que pensa. Dimitri ainda não foi capaz de me fazer suspirar, espero muito mais dele nos próximos livros, mas oh a descrição da aparência dele é capaz de fazer babar. É difícil comentar num todo, a série parece ser ótima, mas o livro de abertura não passa de bom, pelo menos para mim, claro. Gostei de ter lido e saciado minha curiosidade, quero muito ler os livros seguintes, mas não faço ideia de quando isso irá ocorrer. Falta grana no momento.

Capa: Minha irmã tem a dessa versão que coloquei a foto e acho ela realmente bonita, melhor que a outra com o rosto da garota.

Um beijo e uma ótima terça.