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Tudo começou com a San e sua indicação de que eu e as meninas PRECISÁVAMOS ler esta série. Nós temos gostos e opiniões compatíveis e assim que ela comentou eu já pensei em pegar emprestado com uma amiga, a Renata – obrigada pelo empréstimo, Rê. Isso porque eu não estou comprando por enquanto. Eu já tinha visto os livros, as capas lindas, mas nunca fiquei com tanta vontade de ler. Acontece que depois da San outras amigas falaram super bem da série dos tigres e até pessoas que eu nem imaginava que lessem disseram estar viciadas nas publicações. Como eu podia perder?

O fator viciante principal da história escrita por Colleen Houck é a aventura. Existe romance, mas a aventura é o carro-chefe, pelo menos nesse primeiro livro. E isso é tão empolgante. Pensem em como é viajar para a Índia, um cenário que não é tão explorado assim nos livros que chegam para nós, e além de conhecer o país, suas tradições e lendas, você as vive. Conversa com Durga e encontra uma cidade subterrânea, é perseguido por macacos do mal e por árvores que te furam. É alucinante e impossível de largar.

Na língua dos hindus, Durga significa “a invencível”. Ela é uma grande guerreira, considerada a deusa mãe de muitos dos outros deuses e deusas da Índia. Tem várias armas a sua disposição e segue para a guerra montando um magnífico tigre chamado Damon. Uma deusa muito bonita, é descrita como tendo cabelos longos e cacheados e uma pele brilhante, que brilha ainda mais quando ela se encontra no calor de uma batalha. Com frequência está vestida em trajes azul-celeste e adornada com joias de ouro, pedras preciosas e reluzentes pérolas negras. Página 104 

Meu interesse pelos livros começou com a San e a trama começa com Kelsey, a Kells, que é orfã e vive com uma família adotiva que é incrível, a não ser pela parte de comida natureba cheia de tofu. Ela quer entrar na faculdade e para isso precisa de dinheiro para os materiais. O lugar que ela consegue um emprego por duas semanas é em um circo, que por si só já é uma aventura. Lá ela faz de tudo um pouco e até conhece um tigre branco, com listras pretas e olhos azul-cobalto. Lindo!  Os dois têm uma ligação e ela é uma fofa, assim como o “gatinho”. A relação dos dois é de pura amizade, mesmo que ele não possa responder suas perguntas ou palpitar em suas dúvidas. Kells lê Shakespeare para ele, poemas e passa praticamente todo o tempo livre com ele.

Até que um senhor chega ao circo e gera um burburinho. Dhiren, o tigre, foi comprado e voltará para a Índia, onde deve ficar na selva. Para a alegria de Kells, ela é convidada para acompanhar o tigre na viagem, por ser uma das pessoas que trabalhou com ele e com quem ele se sente bem. A oportunidade renderá um valor ótimo para Kells e seus planos para a faculdade. Com 18 anos completados e com o aval dos pais adotivos ela decide ir para o país do outro lado do oceano.

Algumas situações depois, ela descobre que Ren – apelido que ela deu ao tigre – é na verdade um príncipe indiano sob uma maldição que perdura há séculos. E que o verdadeiro motivo de ela estar ali é ajudá-lo a quebrar essa maldição, já que somente após sua presença no circo ele conseguiu voltar a sua forma humana por 24 minutos a cada 24 horas. E depois que Kells digere toda essa coisa doida, a aventura realmente começa. 

Ren tem um aliado nessa batalha, o Sr. Kadam, que foi quem o comprou do circo. Ele é um senhor tão querido, mas tão querido, que eu me afeiçoei a ele instantaneamente. Ele é agradável, carinhoso, cuidadoso e tem umas piadinhas que só ele morre de rir. Um fofo.

Ela é minha neta precedida por vários “tata”. Página 110

Com Kells, Ren e Sr. Kadam viajamos por lugares lindos da Índia e conhecemos santuários, construções, deuses, toda a mitologia do lugar. Depois quem entra para a trupe é Kishan, o irmão de Ren, que também foi amaldiçoado. A trama é excelente, tem todos os ingredientes para ter o sucesso que tem com os leitores e merece ser lido por todo mundo.

Tossi mais um pouco de água. Ele tirou a camisa molhada e a dobrou. Então, delicadamente me ergueu e colocou debaixo da minha cabeça, que doía demais para apreciar seu… peito nu… bronzeado… esculpido… musculoso.

Acho que devo estar bem, se posso admirar a visão, pensei. Nossa, eu precisaria estar morta para não admirá-la. (Kells, safadinha). Página 163 

Ren é um amor. Além de lindo! O tigre já tinha me conquistado há eras, amo bichos. E o homem uniu a afeição que eu tinha pelo tigre com a que eu criei com o humano. Ele é educado, um cavalheiro, prestativo, preocupado, inteligente, um guerreiro, enfim, maravilhoso! Obviamente que Kells também percebeu isso e que os dois têm uma química incrível. Mas ela é tão boba, que fez eu ter gana dela na parte final do livro. Eu entendo a posição dela, mas foi totalmente tola. E tenho dito! Kells é uma protagonista ótima, uma guerreira também, mas lá pela página 266 começou a surtar e a me irritar com seus pensamentos conflituosos.

A um canto via-se um imenso globo e as paredes eram cobertas por estantes. Havia inclusive uma escada deslizante que alcançava as prateleiras superiores. Página 102

Adoro quando o autor coloca personagens que são tão apaixonados por livros como nós. Essa biblioteca aí é um sonho para a grande maioria dos leitores.

Seguimos para um tour pela Casa da Vitória, o Lotus Mahal e o Mahanavami Dibba… […] O Palácio dos Nobres era um lugar para encontros diplomáticos, onde funcionários do alto escalão jantavam e bebiam vinho. A Balança do Rei era um edifício usado pelos reis para pesar ouro, dinheiro e grãos comercializados, e também para distribuir doações aos pobres.

Meu local favorito foram os Estábulos dos Elefantes. Página 236

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Cliques de A Maldição do Tigre

DSC06291 Inícios de capítulos

DSC06293Detalhes/ Profecia 

DSC06295Letra do Sr. Kadam

DSC06297 Palavras em hindi

Alguma dúvida de que eu amei o livro? Se ficou alguma, aviso que já consegui o segundo livro emprestado e já estou lendo! Em breve a resenha de O Resgate do Tigre aparece por aqui. Beijocas e ótima terça-feira.