queimada Fico até meio perdida com a quantidade de livros da série House of Night, tenho que lembrar e contar qual foi que eu li. Bem, Queimada é o sétimo livro da estória criada por P.C. e Kristin Cast – está escrito no início do livro, abaixo do título, ufa! Pode ter spoiler para quem ainda não leu os livros anteriores. O livro inicia imediatamente onde parou o sexto, Tentada, quando Zoey tem sua alma despedaçada após ver Kalona matar Heath. Ou melhor, um pouquinho antes, segundos antes de Kalona avançar contra Heath e causar todo o alvoroço que causou. Sabendo da condição de Zoey, Nefereth  diaba manda Kalona atrás do espírito de Zoey para impedir de vez que ela volte.
Mas se tem uma coisa que a piriguete mor tem de melhor são os amigos, que não medem esforços para resgatá-la do além. O problema é que com sua alma despedaçada, Zoey não lembra de muitas coisas, fica vagando sem direção e completamente pirada. Mas ainda assim, sempre piriguete.
A voz do cara era bonita. Eu sabia que ele era gato antes mesmo de abrir os olhos. Então, abri meus olhos e sorri para ele; eu estava mesmo certa. Ele era, como minha melhor amiga Kayla diria, “um gostosinho temperado com o molho mais delicioso”. Delícia, nham-nham. Página 53
Na busca de maiores conhecimentos para salvar Zoey, a turminha se depara com histórias do passado, muito bem enterradas e até esquecidas. Histórias essas que as autoras do livro ouviram de três homens, guerreiros. São mitos escoseses-irlandeses, que foram transformados em ficção. Gostei muito de conhecer esse novo clã e de me aventurar nesses contos.
Mas o livro não foi só Zoey – o que foi ótimo porque ela é a protagonista mais chatinha que me lembro. O foco esteve mais em Stevie Rae, que anda fazendo escola com Zoey no quesito burradas. O ponto forte do livro, o centro, foi o relacionamento da vampira vermelha com Rephaim. Ela criou um laço muito forte com o filho de Kalona, um raven mocker muito do mal, mas que está sendo transformado pelo amor que também sente pela garota. Só que jamais alguém vai aceitar esse romance e, principalmente, acreditar nessa transformação do cara, né? As cenas dos dois eram fofas, mas estranhas, não posso negar. Rephaim tem bico, não tem como ter beijo ali e ao mesmo tempo o que eles sentem é tão intenso. Ai, ai. Enfim, além de ter que lidar com os vermelhos do mal, os problemas de uma sacerdotisa, enfrentar a situação de Zoey, Stevie Rae precisa encarar/entender seu coração. Uma tarefa nada fácil.
Agora, se tem uma personagem que era detestada por mim, mas que se tornou minha preferida, é Aphrodite. Ela é um sarro. Sem papas na língua, fala o que quer e os palavrões nem sentem vergonha em saltar de sua boca, o que dá toda uma dinâmica diferente.
Por favor, caipira. Isso está no Manual para assustar terceiros-formandos retardados que nem você […] Essa bobagem deve ter sido escrita por alguma Grande Sacerdotisa velha tipo maracujá de gaveta que já estava lá há, sei lá, uns cem anos sem ir para cama com ninguém. Página 86
Claro, que ela é super querida com as pessoas em volta, né? Aphrodite é minha diva na série e em Queimada ela ganhou mais poderes, descobriu mais sobre seu dom e agitou a bagaça, como sempre.
Stark também teve um importante papel, descobriu mais sobre sua própria história e conseguiu cumprir seu dever de proteger sua Sacerdotisa. Incrível como mesmo sendo a maior piriguete, Zoey consegue estar cercada de pessoas ótimas, principalmente o fofo do Heath. Vou sentir falta dele.
Sem me alongar mais, o que tenho a ponderar sobre o livro é que foi bom, com uma leitura bastante rápida, acontecimentos importantes e, claro, que deixou uma ponta para ser amarrada no próximo livro, Despertada, que eu ainda não tenho. O nono livro da série – que parece que já tem 12 lançados lá fora –, Destinada, já está em pré-venda e eu vou continuar atrasada por enquanto.
E vocês, já leram? Continuam interessados na trama?
desafio de ferias[3] O livro faz parte do Desafio. ;)
Beijos e ótima quinta!!